Nada de "manifestação religiosa" na copa!

    A copa do mundo de 2010 ficará, de fato, em destaque nos anais das copas. 

    Primeira copa no continente africano; frustração de muitos pela ausência de alguns jogadores que eram unanimidade na opinião de torcedores, atletas e da imprensa (em alguns casos, até da imprensa internacional); a utilização de uma bola inovadora chamada JABULANI, "tecnologicamente aperfeiçoada", mas que não melhorou em nada o nível do futebol apresentado, pelo contrário... gerou uma nostalgia generalizada, de quando a bola ainda era pesada e de couro mas se assistia um futebol-arte; uma série de resultados improváveis; os destemperos de um treinador em guerra contra seus "moinhos de vento"; e, a parte que nos toca: a proibição, imposta pela Fifa, de "manifestações religiosas por parte dos jogadores durante as partidas da competição".

    Confesso que já tinha até superado isto, me conformado em não ver as camisas com dizeres "religiosos" ou aquela oração no centro do campo, como a que foi feita pela seleção brasileira (jogadores e comissão técnica) após conquistar o título da última copa das confederações. Fatos que não alteraram, e não alterariam, em nada a minha fé. Pois, creio primariamente naquilo que está escrito na Bíblia e não naquilo que aparece em camisas de quem quer que seja.

    Mas, devido a algumas entrevistas e publicações, este assunto ainda está arranhando a garganta de muita gente. E, como diz o adágio popular, ainda "vai dar pano pra  manga".

    Com o propósito de evitar conflitos que possam ocasionar choque de culturas e crenças durante a competição, a entidade máxima do futebol notificou TODAS as 32 seleções participantes deste mundial sobre as sanções impostas às manifestações religiosas dentro de campo (A quem diga que, o pivô de tudo isso foi a seleção do Brasil). Esse veto foi, e continua sendo, um "prato cheio" para alguns jornalistas e também para os "jornalistas" que adoram se prevalecer de suas críticas. 

    Jogadores como Kaká e Lúcio são acusados de promoverem merchandising de sua  fé,e também de proselitismo religioso - ou seja, de tentarem converter as pessoas, que os assistem, a sua fé (como se fosse fácil assim converter alguém... os missionários e evangelistas que o digam).

    Perseguição? Pode até ser. Mas, a Fifa como uma entidade esportiva "soberana" (é ela quem dita as regras dentro do futebol) tem todos os direitos de manter os campos de seus espetáculos "religiosamente neutros". E os demais, podem falar o que quiserem. Embora seja desejo de Deus que "todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade", é fato testificado pela Bíblia que isto não ocorrerá, então, ninguém é obrigado a concordar ou fazer apologia daquilo que discorda.

     Portanto, não se faça tempestade em copo d'água, com certeza o testemunho de jogadores como o de Kaká, "fala muito mais alto" que qualquer escrita em camisa. E o futebol não é o único meio de evangelização. Só no Twitter do camisa dez da selação, estão 926,928 pessoas lhe seguindo. 

Se não pode durante a copa que ocorre de quatro em quatro anos, ou em jogos oficiais presididos pela Fifa, temos 365 dias por ano pra manifestarmos, do jeito que quisermos - com a devida decência- o nosso agradecimento a Deus e o seu amor pela humanidade.

Graça e Paz!

Até o próximo.