terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Não seja mais um penetra neste Natal!

Tão nocivo quanto ignorar o Natal é distorcer o seu sentido.Digo isso porque o “Natal” é a celebração do nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo. E, a razão da Sua vinda ao mundo – se fazer carne – é: todo ser humano NECESSITA do Salvador.
E isso porque em Adão (Gn 3) todos “pecaram e, portanto, estão afastados da glória de Deus” (Rm3.23 VFL). O resultado desse afastamento é a morte (Ef 2.1) e a inimizade para com o Senhor (Ef 2.15-16). Logo, sem Cristo, todos estariam condenados, uma vez que a Bíblia sagrada O aponta como sendo a expressão da Graça de Deus e instrumento da nossa Salvação e Justificação (Tt 3.6-7).
Sendo assim, razões não faltam ao homem para comemorar este fato testemunhado e celebrado por astrólogos, anjos, homens, mulheres e, posteriormente, devidamente documentado (Mt 2). Ele é o próprio Deus que vem nos reconciliar com o Pai, Ele é a expressão de que o Senhor quer bem para com os que estão em incomparável dívida com Ele... Jesus é o Deus Conosco.
O Altíssimo, Santo, Soberano contra quem todos cometeram grave falta e, em desobediência, caminham para cada vez mais longe, indo por um caminho de perdição... sim, Ele veio até nós em Cristo. E, em Cristo, Ele vem em Paz com os que creem.
Por diversos motivos, pessoas ignoram esta data... Dor, tristeza, preconceitos, incredulidade suplantam este fato sublime.
Há também outras tantas questões que levam os homens a distorcer o seu sentido: comércio, preconceitos religiosos, desejos infames e egoístas.
E, assim, muitos vão construindo seu próprio natal, fazendo dele mais um feriado no calendário; um simples motivo para reunir familiares e amigos; momento para expressar afeto; embriagar-se; empanturrar-se de muitas guloseimas; embelezar a casa e as cidades; caprichar no visual com o pretexto de comemorar o nascimento daquele a quem não conhecem de verdade.
No fundo, muitos acabam se envolvendo numa festa estranha ao propósito original, sem saberem bem o porquê de sua celebração, onde o anfitrião está ausente. Mas, quem se importa? Vamos nos arrumar, preparar a mesa, vestir as melhores roupas, embrulhar os presentes, porque já vai dar meia-noite. Afinal, somos apenas penetras.